'Angústia' é elogiado pela maestria de Graciliano Ramos em retratar os estados emocionais de seus personagens, mergulhando nas camadas mais profundas da psique humana. A obra é considerada uma reflexão intensa sobre as inquietações da alma, proporcionando aos leitores uma experiência literária única e impactante.
A Jornada Interior: Angústia e os Labirintos da Alma de Luís da Silva'Angústia', obra-prima de Graciliano Ramos, desvenda os recantos obscuros da mente de Luís da Silva, um funcionário público atormentado pelas intricadas relações amorosas e pelo conflito interno. Entre a angústia existencial e a busca por redenção, a narrativa oferece uma introspecção profunda sobre a psique humana.
Curiosidades sobre o livro
- Influência Existencialista: A obra apresenta elementos existencialistas, revelando a angústia existencial vivenciada pelo protagonista.
- Desconstrução da Personagem: Ramos desconstrói a personagem principal, explorando suas fraquezas, dúvidas e conflitos internos.
- Diálogo com o Modernismo: 'Angústia' dialoga com as correntes do modernismo, marcando uma fase de experimentação literária.
- Reflexão Sobre o Tempo: A narrativa aborda o tempo como elemento fundamental, influenciando as escolhas e consequências do protagonista.
- Impacto na Literatura Brasileira: 'Angústia' é reconhecido como um dos grandes romances do século XX, destacando-se pela riqueza psicológica e a maestria literária de Graciliano Ramos.
Nesta obra, composta por quatorze histórias, Alexandre empolga-se ao contar suas aventuras, que beiram o inacreditável. Os vizinhos ficam encantados, e ele só é interrompido às vezes pelo cego Firmino, que pede esclarecimentos de um jeito divertido. Alexandre, muitas vezes, mostra-se magoado, mas sempre volta a se empolgar e a empolgar os personagens que fazem parte destas histórias, como o cantador Libório, o curandeiro Galdêncio e a benzedeira Das Dores, além de Firmino e da esposa Cesária.
O narrador Di Ramon adora inventar personagens com a voz, o que deu à obra um colorido surpreendente. Ao contrário das principais obras de Graciliano Ramos, marcadas por certo pessimismo, as Histórias de Alexandre têm caráter divertido.