'A inveja é mãe do estímulo, como a curiosidade o é da ciência; da inveja da organização alemã nasceu o falar-se tanto em organizar tanta coisa.' Numa profunda reflexão sobre os destinos de Portugal no pós-guerra, o texto de Fernando revela-se antes de mais nada ideológico: que será de Portugal em meio à crise, diante de manifesta decadência?
São de António Mora, heterônimo pouco conhecido de Fernando Pessoa, os fragmentos de textos selecionados e aqui reunidos, norteados em grande medida em reflexões sobre a arte. Dentre os temas abordados, destacam-se metafísica, o classicismo francês e a arte grega.
El Marinero de Fernando Pessoa es la única obra teatral escrita por el gran Fernando Pessoa. También es de los pocos escritos firmados por su verdadero nombre y no por sus heteronomios. Drama estático en un cuarto con contenido existencialista. Tres mujeres velan un cuerpo en un cuarto oscuro. Recuerdan anécdotas de un Marinero en lejanas y bellas tierras. El relato se descubre incierto develando que tal vez ese Marinero nunca existio o quiza sean ellas las que no existen y solo seann un sueño de ese Marinero que algún día las invento.
Qué es la realidad? Es sueño manifiesto? Estamos viviendo o solo somos la reminiscencia de alguien que nos soño?
¿Es posible ser a la vez un rico banquero y un anarquista consumado que lucha por la liberación de la sociedad? Según Pessoa, sí.
Este es el tema de conversación entre un banquero, que se reconocía asimismo como el más auténtico de los anarquistas, y un joven incrédulo, que le cuestionaba cómo era posible ser libertario al tiempo que capitalista salvaje. El banquero le explica a lo largo del relato su evolución personal, desde los postulados idealistas de su juventud revolucionaria hasta la verdadera liberación que había conseguido con su fortuna logrando deshacerse de todas las ¨ficciones sociales¨.
El banquero anarquista es una obra desconcertante, una de las pocas que Pessoa publicó en vida. Es una sátira dialéctica, ese retorcer hasta el ridículo la lógica libertaria de la emancipación, y adquiere tintes de fascinante realidad en esta época de la globalización liberal.
Este volumen reúne doce relatos que brindan al lector la oportunidad de descubrir otra faceta del vasto y cambiante universo narrativo de Fernando Pessoa. Estos cuentos, ora paradójicos, cuando las situaciones presentadas desafían el sentido común, ora incluso cercanos a la fábula, cuando concluyen con una moraleja, o filosóficos, cuando plantean diálogos con enigmáticos maestros que asumen distintos rostros de un cuento a otro (el mendigo, el eremita, el borracho), enigmas impenetrables, hipótesis metafísicas o temas de la tradición esotérica. Con ellos Pessoa nos invita a realizar un viaje iniciático a una dimensión distinta, sorprendente incluso para los lectores más familiarizados con la obra del escritor lisboeta.
Grabado en español ibérico (España).
Assembled from notes and jottings left unpublished at the time of the author's death, The Book of Disquiet is a collection of aphoristic prose-poetry musings on dreams, solitude, time and memory. Credited to Pessoa's alter ego, Bernardo Soares, who chronicles his contemplations in this so-called 'factless' autobiography, the work is a journey of one man's soul and, by extension, of all human souls that allow their minds and hearts to roam far and free. Though his outward life as an assistant bookkeeper in downtown Lisbon is a humdrum affair, Soares lives a rich and varied existence within the contours of his own mind, where he can be and do anything. Soares has no ambition, nor has he any friends; he is plagued with disquiet, and only imagination and dreams can conquer it. Compiled by the translator Richard Zenith, Fernando Pessoa's The Book of Disquiet is a fulgent tribute to the imagination of man.
A série de audiolivros Fernando Pessoa 4 X 4 registrou em áudio os poemas de Fernando Pessoa, ele mesmo, e seus três principais heterônimos com quatro atores diferentes. Para gravar os escritos de Fernando Pessoa, ele mesmo, convidamos o ator Hélio Cícero, que trouxe para o estúdio toda sua afinidade com a obra do poeta português. Em 2009, quando fez as gravações, Hélio Cícero já trazia na bagagem várias temporadas de apresentação da peça O Fingidor, que mostra Fernando Pessoa em seus últimos dias de vida, quando se candidata disfarçado a uma vaga de datilógrafo, oferecida por um crítico literário, profundo conhecedor de sua obra.
Contém os seguintes poemas, separados por faixas: 1 Cansa sentir / Um momento / Sonho 2 Teus olhos entristecem / Tenho tanto sentimento / Põe-me as mãos nos ombros / O que me dói 3 O maestro sacode a batuta / O andaime / Navegadores antigos 4 O amor / Não sei quantas almas tenho / Não quero rosas, desde que haja rosas 5 Liberdade / Não digas nada / A criança que ri na rua 6 Melancolia / Mais triste do que o que acontece / Isto / Intervalo 7 Além - Deus I - Abismo / II - Passou / III - A voz de Deus / IV - A queda / V - Braço sem corpo prendido a um gládio 8 Hora absurda 9 Guia-me a só a razão / Grandes mistérios / Esta espécie de loucura / Dormir! Não ter desejos nem esperanças 10 Feliz dia para quem é / É brando o dia, brando o vento / Fosse eu apenas / Elas são vaporosas (minuete invisível) 11 Glosa / Fúria nas trevas / Fresta / Entre a tormenta / Entre o luar e a folhagem / Entre o sono e sonho 12 Durmo / Dorme, que a vida é nada! / Dorme sobre o meu seio / Dorme enquanto eu velo 13 Dobre / Do fundo do fim do mundo / Deus não tem unidade / De quem é o olhar / Contemplo o que não vejo 14 Dá a surpresa de ser / Como incerta / Como uma voz de fonte / Conselho 15 Como inútil taça cheia / Começa a ir ser dia / Cessa o teu canto! / Chove, há silêncio / Como a noite é longa / Aqui onde se espera 16 Ao longe, ao luar / Andei léguas de sombra / Baladas de uma outra terra / Eros e Psique 17 Bate a luz no cimo / Autopsicografia / Abajur / A mão posta sobre a mesa / A frescura na face de não cumprir um dever / A ciência
Duração: cerca de 1 hora
A série de audiolivros Fernando Pessoa 4 X 4 registrou em áudio os poemas de Fernando Pessoa e seus três principais heterônimos com quatro atores diferentes. Para gravar os escritos de Alberto Caeiro, convidamos o ator Alberto Guzik, que fez as gravações em 2009. Depois das gravações feitas e revisadas, em junho de 2010, Guzik faleceu.
Passaram-se cinco anos de amadurecimento desta obra. A voz de Guzik está suave no áudio, amalgamada à voz de Caeiro. Guzik conhecia como ninguém a obra de Fernando Pessoa. Trouxe para o estúdio várias edições de diferentes poemas, todas anotadas e, às vezes, corrigidas.
Alberto Guzik (1944-2010) começou sua carreira de ator aos cinco anos de idade. Depois cursou a Escola de Arte Dramática (EAD) e passou a atuar como crítico de teatro. Trabalhou como professor de teatro na EAD, na ECA/USP e no Teatro Escola Macunaíma. Foi também escritor, dramaturgo e jornalista. Quando faleceu, em 2010, Guzik integrava a Companhia de Teatro Os Satyros, que tem sede na Praça Roosevelt, São Paulo.
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